Livro Essencial à Venda

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Cerca de 100 imagens em busca de um olhar sincero na África do Sul, Namíbia, Tanzânia, Moçambique, Índia, Nepal, Butão, Indonésia, Austrália e Patagônia. Livro fruto de um mochilão sabático por 2 anos numa viagem de autoconhecimento, muita troca humana e mergulho em diferentes culturas.

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Contato:

michellegloriafotografias@gmail.com

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DEPOIMENTOS:

Sensibilidade do olhar. Belas imagens de diferentes povos, culturas e paisagens que nos fazem pensar e refletir sobre aquilo que de fato importa.Anna Paula Arruda

“Muito bom, um convite à reflexão, acompanhado de belas fotos.” Wilson Konig

“Fotos maravilhosas! Lindo livro! Muito bem editado e com fotos maravilhosas. Fiquei encantada com a beleza de cada olhar, das cores, das paisagens, dos sorrisos e gestos captados por um olhar atento e amoroso. Vale muito a pena!” Cliente Amazon

Amando meu livro!!! Simplesmente apaixonada por cada click, vendo cada fotografia me sinto em cada lugar clicado por ela!!! Super recomendo!!!!” Mariana Magalhães

“O livro Essencial é lindo, emocionante, e nos permite ir aos lugares através dele, as imagens são vivas e nos remetem ao cotidiano registrado… Adorei!” Ana Cristina Rosa

“Belíssimo livro de fotos! Cumpre o que promete!” Paulo André Amaral 

“Muito lindo este livro. As fotos são de uma sensibilidade incrível. Parabéns Michelle por este maravilho trabalho!!!!” Sheila Queiroz

Há algo que sempre falo, viajar para fora é viajar para dentro. E esta obra maravilhosa de Michelle permite que a gente veja as maravilhas do mundo, ao mesmo tempo que acompanhamos o amadurecimento de um ser humano. Como se o livro fosse um portal dimensional, um objeto que personifica e une dois mundos e toda a transição que ele representa. Com fotos belíssimas, o livro é daqueles que nos encanta e traz imagens repletas de informações de diversos locais. A maioria deles, ainda desconhecidos, que nos são apresentados pela Michelle. Parabéns. Parabéns e obrigada por nos brindar com sua obra!” Priscilla Torelli

“Lindas e sensíveis fotos. Inspirador. Amei pegar esta carona nas viagens da Michelle Glória! Recomendo para os amantes do belo, das culturas, da essência, da vida! Um livro de paz.” Araci Onghero

“I got your book. I have never seen portraits like your before where the person is so relaxed, so beautiful, non-performative and yet so engaged. You are using your camera as a spiritual practice. this is so new to me, so groundbreaking and heart expanding. I feel like I traveled the world with you and felt what it is to meet strangers on a soul level.” Sue Jaye Johnson

“Amei o livro! Sobre o material físico, de excelente qualidade e sobre as fotos, para mim, são relíquias, fotos de momentos, do dia a dia de diversas culturas, coisas que não sabemos que existem, nem imaginamos! As fotos nos trazem um mundo desconhecido e se tornam um tesouro para percebermos o quanto nosso planeta é rico de culturas e o ser humano é tão diverso! Perfeito!!!!” Renata Gouveia

Violência de gênero: viajante solo

Este triste episódio da Julieta me fez lembrar de situações de abusos e riscos inerentes à minha condição de gênero durante viagens solo. A primeira situação foi durante o Caminho de Santiago francês em 2009. Fui pedir informações para um senhor sentado numa cadeira num bar e ele simplesmente agarrou meus seios com as duas mãos. Inclinei para trás e me desvencilhei da situação. De Santiago de Compostela fui para Roma e Assis, terra de São Francisco de Assis. Fui conhecer a gruta fora da cidade de Assis no topo de uma colina onde Assis rezava e passava seus dias. Fui a pé e peguei uma carona de um guarda parque para chegar lá em cima rápido. Tinha hora para pegar o trem de volta, por isso peguei carona, mas achei que estava segura por ser um guarda parque. Em italiano, ele falava mulher brasileira e apontava para as minhas genitálias. Eu iria pular do carro, mas quando chegou na gruta, tinha movimento e ele diminuiu a velocidade e eu saltei do carro. A outra situação em 2011 foi na hora do ataque ao topo do Kilimanjaro. Eu fui a primeira a subir sozinha junto com o guia. E o guia naquela situação inóspita me roubou um beijo à força. Agi com naturalidade e fui até o topo tirar a fotografia, mas ele já tinha estragado minha aventura. Era para descer em 2 dias e eu desci num dia só para me desvencilhar daquela situação. No final da expedição, o guia ainda me coagiu a dar vultosas gorjetas para equipe. Esses episódios não conseguiram macular a alegria de conhecer esses lugares. Enfim, não adiantou dizer que tinha marido no Brasil. Infelizmente mulheres viajantes solo, por vez e outra, correm perigos e sofrem abusos. Eu não havia compartilhado essas situações com ninguém, porque não dei importância. Mas vendo o que aconteceu com Julieta resolvi compartilhar minhas agruras. Nós mulheres precisamos lutar para a mentalidade do patriarcado mudar, sempre denunciando abusos e violências de gênero.

#julietapresente

Livro dos Artistas Unidos

Lançamento do Livro dos Artistas Unidos, com a participação de mais de 60 artistas. Coletânea organizada pela galeria Zagut. Participei com fotos do Brasil, América do Sul e África. O lançamento será próxima quinta-feira 9/11, às 16 horas, no Centro Cultural dos Correios, Centro, Rio de Janeiro.

Minha trajetória

Comecei a viajar internacionalmente em 2001. Antes já tinha conhecido alguns lugares do Nordeste. Mas a primeira viagem internacional para Bolívia e Peru foi transformadora. Não tenho registros de qualidade desta viagem. Foi quando descobri o prazer pela fotografia. Desde então decidi entrar num curso de fotografia e eternizar esses momentos mágicos que vivemos numa viagem. No total foram 26 países conhecidos, tirei 2 anos sabáticos e fui conhecer meus ancestrais na África, minha bisavó era negra, nasceu 7 anos após a abolição. Eu a conheci quando criança e gostava da serenidade dela. Aproveitei e fui para Índia, Nepal e Butão. Vivi lá 3 meses mergulhando na minha espiritualidade. Também turistei ou mochilei rsrs… Todas essas viagens me moldaram e transformaram me tornando uma pessoa melhor. Experiência única de autoconhecimento.

Sou uma viajante-fotógrafa.

Viajo em busca de descoberta e autodescoberta. Quero fotografar a alma das pessoas. Para isto, interajo primeiro, converso com a pessoa. E quando a pessoa está relaxada, faço o clique. Quero fotografar a alma. A espontaneidade da expressão.Neste processo, me redescubro através do olhar do outro. Do espelho do outro. Me considero fotógrafa do coração. Gosto de captar a essência dos lugares. Sou uma viajante-fotógrafa. Gosto de mergulhar nos mistérios da existência e da natureza.

Em busca da essência

Acredito fortemente que em viagens existenciais e solos, onde interagimos mais e nos permitimos mais, vivemos nossa essência. Em viagens sabáticas, como eu tive a oportunidade de fazer entre 2010 e 2012, nos despimos de nossos personagens da vida social. Não era a Michelle que ocupava um cargo tal, que morava num endereço nobre, que tinha poder ou dinheiro. Era apenas a Michelle viajante, livre, aberta a novas experiências. As pessoas não conheciam o status que carregava. Elas me aceitavam e me acolhiam simplesmente pela forma como eu as tratava. Que tamanha liberdade que eu vivi! Eternamente grata por todas minhas viagens antropológicas-existencialistas que começaram em Machu Pichu em 2001, mas que atingiram seu ápice entre março de 2010 e março de 2012 na África, Ásia e Austrália.

Cada pessoa, viajante ou peregrina, que encontrei na minha jornada foi um ponto de inflexão que provocou uma transformação interior. Em viagens, sempre expandimos os horizontes, conhecemos novas culturas, descortinamos novas paisagens, mas o encontro com o elemento humano é a grande revolução. Viajar sozinha me permitiu conhecer pessoas das mais diferentes nacionalidades e fazer amizades sinceras e intensas ainda que por alguns momentos. Creio que em viagens estamos despidos de todos os nossos personagens da nossa vida cotidiana e vivemos nossa essência.

Gratidão 🙏 ❤️

Mãe-espelho

Auto-retrato feito em 2021.

Depois de 15 anos, reproduzi a imagem de 2006 em que me representei sobre o ventre da minha mãe. Em 2006, a fotografia aconteceu espontaneamente. Posicionei minha mãe entre as flores vermelhas da árvore e de repente vi projetada minha sombra sobre seu ventre. Não hesitei. Vi como um passo de mágica a imagem significativa da nossa relação se formar nas minhas lentes. Imagem que representava em 2006 e representa em 2021 a relação de cumplicidade e amor que mantenho com minha mãe. Perfeito. Foi um presente divino! Minha mãe sorriu depois de um gracejo meu e fiz o clique. Hoje, em 2021, revisitei a fotografia de 2006. Nossa relação continua forte e íntima. Para muitos, minha mãe está ainda melhor em 2021. Sinal de que está envelhecendo com sabedoria e alegria.

Pandemie

Mãe… São três letras apenas

As desse nome bendito

Também o céu tem três letras

E nelas cabe o infinito

Para louvar a nossa mãe,

Todo bem que se disser

Nunca há de ser tão grande

Como o bem que ela nos quer

Palavra tão pequenina,

Bem sabem os lábios meus

Que és do tamanho do Céu

E apenas menor que Deus!

Por Mário Quintana.

Exposição coletiva PANDEMIE da Galeria Zagut.

O olhar do viajante

Ilha de Moçambique.

“Mas viajar não é uma arte só para quem já tem olho. Afinal, olho a gente ganha na estrada. Não importa que essa estrada, hoje, seja a rua que você atravessa todos os dias, a página de um livro que salta na sua frente, ou o corredor da sua escola. Tem gente que roda o mundo, mas não consegue sair do lugar. Tem gente que não sai do lugar, mas consegue rodar o mundo. A viagem depende muito mais da pessoa que da passagem.”

Márcio Vassalo, jornalista e escritor.

Manifesto viajante solo

O Manifesto Viajante Solo é uma declaração da minha visão de mundo como mulher e viajante solo. É baseado na minha experiência viajando sozinha pelo mundo e na troca de conhecimento com mulheres viajantes incríveis da comunidade Viajante Solo.

Somos livres e donas da nossa vida.

Amamos a nossa própria companhia.

Também nos divertimos sozinhas.

Rimos de nós mesmas.

Vivemos plenamente a nossa liberdade.

Somos inquietas e queremos conhecer o mundo.

Somos eternas aprendizes.

Nos desafiamos.

Nos perdemos e achamos graça.

Adoramos a solitude, mas se a solidão aparecer está tudo bem.

Acolhemos nossos medos e inseguranças.

Acreditamos na nossa força e capacidade.

Escutamos nossos instintos.

Colocamos nossa saúde e segurança em primeiro lugar.

Respeitamos a natureza e a cultura local.

Buscamos viajar e viver de forma sustentável.

Aceitamos as diferenças.

Estamos abertas as descobertas e as novas amizades.

Apoiamos e incentivamos outras viajantes solo.

Nos entregamos e aproveitamos até o último minuto.

SOMOS VIAJANTES SOLO POR OPÇÃO & PAIXÃO!

Por DENISE TONIN do site Viajante Solo.

www.viajantesolo.com.br

@viajantesolo

Observação: que não deixemos o patriarcado e o medo nos vencerem.

Viajando sozinha

Uma mulher viajando sozinha sempre requer um pouco mais de cuidado. Ainda nos dias de hoje, quando há mais mulheres viajando sozinhas, isso causa estranheza em muitos destinos. Uma das perguntas mais feitas a mim foi: “Cadê seu marido?”. Apesar de ser solteira, dizia que tinha marido porque esse status me trazia mais proteção e respeito. Homens tendem a respeitar mais mulheres casadas. Embora nem sempre isso funcione, pois há muitos homens que não estão nem aí para o estado civil das mulheres, funcionou comigo na maioria dos países asiáticos. Uma coisa é verdade: há um respeito diferenciado às mulheres viajantes nesses lugares do que com as mulheres locais. As mulheres viajantes não estão inseridas na cultura local e por isso podem coisas que as locais não podem. Por exemplo, como viajante estrangeira posso não usar burca num país mulçumano, embora seja sempre recomendável respeitar a cultura local para não criar situações conflitantes e perigosas. Na Índia, evitava usar camisetas para não mostrar os ombros que são considerados partes sensuais do corpo na cultura local. Não precisamos agredir os locais. É sempre um sinal de respeito e recomendável adotar certos costumes locais.

Uma das maiores liberdades viajando foi descobrir o desapego e somente levar comigo bens necessários. Poucas roupas básicas como 5 camisetas, 1 calça jeans e 1 vestidinho são suficientes para uma viagem de volta ao mundo. Um sapato confortável, um chinelo e uma bota de caminhada são suficientes. Você não precisará mais do que isso. Acumulamos muitas roupas, sapatos e acessórios na cidade porque “não podemos repetir roupas”, queremos seguir a moda. Num mochilão, o conforto e a utilidade sãos os fatores decisivos para se colocar um item na mochila. E você verá que não precisa mesmo de muita coisa. Eu adotei um estilo calça jeans, camiseta, sapato confortável e chapéu, o que além de me proteger do sol, também me dava um ar mais masculino que me protegia dos assédios.

Levar um kit com seus medicamentos de uso contínuo e outros que possa precisar como analgésicos, anti-histamínicos, relaxantes musculares são essenciais. Muitas vezes não há farmácia disponível ou não se encontra o laboratório do remédio que se está acostumado. Claro que o kit de medicamentos não dispensa uma assistência médica de viagem. Às vezes, a enfermidade pode ser mais séria e necessitar de um atendimento médico.

Esses são os meus principais conselhos para quem pretende viajar sozinha.

Outros caminhos…

Faz 10 anos que completei um ciclo de viagens que começou em 2001 e teve seu ápice em 2010/2011 para lugares tidos como “exóticos” que marcaram profundamente minha alma e transformaram o meu ser. Renderam até um livro de fotografias. Posso dizer que, apesar de viajar para lugares não convencionais, sempre me senti segura e acolhida por estranhos que logo se tornavam familiares. Quando você se lança no mundo de coração aberto e oferece o seu melhor, o universo te agracia. Fui abençoada em minhas viagens exóticas. Sinto que um ciclo se completou. Hoje quero explorar outros e novos caminhos.